Mesmo que de maneira inconsciente, as representações influenciam a mente das pessoas. Por isso, é tão importante criar arquétipos poderosos para se comunicar com o público. Esses símbolos são capazes de despertar emoções, desejos e até influenciar nas vendas.
Quer entender melhor como isso funciona? Então, aprenda neste artigo:
- •o que são arquétipos poderosos;
- •vantagens de usá-los;
- •como aplicá-los para atrair clientes.
O que são arquétipos poderosos?
Qual é o primeiro adjetivo que você associa a um cachorro? Provavelmente, é fiel, amigo e companheiro. Isso é um exemplo de arquétipo.
Tal conexão entre um objeto e um conceito também é feita nas empresas. Para que os produtos sejam atraentes, eles precisam de arquétipos poderosos para que o público faça a neuroassociação.
O criador dessa ideia foi o psicólogo suíço Carl Jung. O especialista comparava os arquétipos às imagens primordiais, por se tratar da mesma representação para diferentes pessoas.
Ainda de acordo com Jung, esses símbolos estão presentes no imaginário coletivo e são 12 no total. Porém, nada impede que novos sejam criados, principalmente para serem usados em estratégias de comunicação.
Estes foram os perfis idealizados pelo psicólogo:
- • inocente: enxerga que todos são bons até que se prove o contrário;
- • sábio: gosta de estar sempre aprendendo;
- • explorador: se incomoda de ter uma rotina regrada;
- • fora da lei: é rebelde e quer mudar o mundo;
- • herói: sonhador e focado nos objetivos;
- • mago: ama o conhecimento, inclusive o que não consegue explicar;
- • comum: quer passar despercebido;
- • amante: valoriza as relações interpessoais;
- • bobo da corte: acredita que a alegria salva qualquer momento;
- • governante: tem espírito de liderança;
- • criador: possui inclinação para as artes;
- • prestativo: gosta de ajudar as outras pessoas.
Quais são as vantagens dos arquétipos?
Por meio de arquétipos poderosos, as empresas podem direcionar a comunicação de um produto ou da própria marca. Ao reforçar essa imagem, elas também atraem o público que combina com os ideais que pretende difundir, além de aumentar as vendas.
A Disney e a Bauducco, por exemplo, são duas empresas que se identificaram com o arquétipo inocente e, a partir disso, se posicionaram como marcas voltadas para a família.
Basta ver a forma que o maior resort de entretenimento do mundo se comunica com o público. Os visitantes do parque Walt Disney sabem que irão encontrar lá todo o universo mágico e lúdico da infância, inclusive no atendimento.
Consequentemente, as marcas que acertam na escolha dos arquétipos tendem a ser as mais admiradas e queridas. Mesmo quem não consome os produtos de uma organização entende o quanto ela é valiosa nesse sentido.
Como usar os arquétipos?
O primeiro passo para usar o arquétipo é identificar qual melhor se adapta à sua marca. Reflita sobre quais ideais pretende transmitir e qual necessidade o seu produto preenche. É algo que explora a criança interior ou que está associado com a ambição, por exemplo?
Ao observar as características principais de cada perfil, você irá descobrir qual é o certo para o seu negócio. Para facilitar ainda mais a visualização, é interessante até pensar em uma personalidade famosa, assim como é feito na criação das personas.
Depois disso, você pode trazer esses conceitos para as histórias que irá criar, ou seja, o storytelling que será usado para se comunicar com o público. Veja só!
Storytelling que engaja
Há vários modelos de storytelling que você pode se basear para inserir o seu arquétipo e se comunicar com o público. De acordo com o livro “As 7 tramas básicas”, uma das formas é por meio da jornada.
Nessa estratégia, você pode mostrar os obstáculos que o consumidor enfrenta e como a sua marca pode ajudá-lo a enfrentá-los. Outro método é tirar o protagonista da zona de conforto e levá-lo para uma aventura, assim como acontece no filme Procurando Nemo.
Independentemente da forma que encontre para se comunicar, nas redes sociais, campanhas ou e-mail marketing, o ideal é que ela esteja em sintonia com os arquétipos poderosos previamente definidos. Lembre-se de que, além dos perfis criados por Jung, você pode desenvolver os próprios, mas desde que faça uma sólida pesquisa para isso.
Conclusão
Os arquétipos são símbolos que ajudam a representar pessoas, produtos e até empresas. Você pode criá-los e utilizados se quiser desenvolver uma comunicação mais adequada com o seu público.
O psicólogo Carl Jung mapeou 12 arquétipos poderosos que hoje são usados por muitas marcas para atrair os clientes. Observe as características que cada perfil pode ter e escolha o que mais se relaciona com a sua empresa.
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