Ativo Circulante e Não Circulante — Entenda a Diferença e Suas Aplicações

Ativo Circulante e Não Circulante — Entenda a Diferença e Suas Aplicações

Ativo circulante e não circulante são dois conceitos que você precisa ter total conhecimento. Isso porque eles são pontos importantes na gestão financeira de uma empresa.

Ao administrar o setor da contabilidade, é necessário compreender os ativos, suas diferenças e onde se aplicam.

Assim, é possível ter mais controle dos gastos e receita, garantir eficiência financeira, contas pagas, evitar perdas e dívidas.

Leia mais sobre o assunto neste artigo e tire suas dúvidas!

Ativo circulante e não circulante: entendendo os conceitos

Para ter uma administração financeira eficiente, tenha em mente exatamente o que são estes dois conceitos: o ativo circulante e não circulante.

Vamos conferir mais sobre cada um deles?

Ativo circulante

São denominados ativos circulantes os recursos que uma empresa tem de curto prazo — sendo este prazo de 12 meses.

Todo o dinheiro gerado como ativo circulante precisa ser destinado a pagar o passivo circulante (obrigações pagas dentro de um ano).

O motivo é simples: você precisa ter dinheiro para pagar as contas de curto prazo.

Dessa forma, se o capital que gerou a curto prazo ser reservado para despesas de longo prazo, vai acabar atrasando algumas contas — o que pode gerar um endividamento!

Alguns exemplos de aplicações de ativos circulantes são: o dinheiro que tem em caixa, aplicações financeiras e contas a receber.

Lembrando que todos devem ser recebidos seguindo o prazo de 12 meses (é isso que caracteriza o ativo ser circulante).

Ativo não circulante

Já quando o assunto é o ativo não circulante, as finanças relacionadas a esse grupo são os de longo prazo. Ou seja, que serão gerados em um período maior do que 12 meses.

Assim como os circulantes, o pagamento dos passivos não circulantes deve ser realizado com os ativos não circulantes.

Alguns exemplos são: bens duradouros da empresa, como máquinas e ferramentas e investimentos com retorno previsto para mais de um ano.

Ativo circulante e não circulante: qual a diferença?

Agora que entendeu bem sobre os dois conceitos, ficou simples visualizar a diferença entre eles.

Dessa forma, o ativo circulante é todo o capital previsto para ser gerado dentro de um curto prazo (12 meses) e o não circulante é o de longo prazo (que ultrapassa os 12 meses).

Ativo circulante e não circulante

Categorias de ativos circulantes

Há certas categorias que envolvem o ativo circulante e não circulante. Algumas, contam apenas com o circulante.

Essas categorias existem para especificar as fontes de recursos. Dessa forma, fica mais fácil compreender de onde vem o capital da empresa.

Ativo circulante operacional

Essa categoria é destinada às etapas operacionais da empresa.

Podem ser circulantes ou não circulantes. Exemplos:

  • • circulantes: estoques e duplicatas a receber;
  • • não circulantes: ferramentas e equipamentos de produção.

Ativo circulante líquido/financeiro

Aqui, são denominados os recursos que surgem por meio de atividades da empresa e de investimentos. Vamos aos exemplos:

  • • aplicação em ações;
  • • fundos imobiliários;
  • • títulos privados e públicos.

Para saber se a aplicação é ativo circulante e não circulante, isso dependerá do prazo de liquidez do investimento (maior ou menor do que os 12 meses).

Ativo circulante cíclico

O ativo circulante cíclico é relacionado ao ciclo operacional da organização, sendo as atividades que ocorrem na rotina, ou seja, que são repetidas dia a dia. Exemplos:

  • • adiantamentos com fornecedores;
  • • mercadorias;
  • • duplicatas a receber;
  • • pagamentos de estoque.

Esta categoria só engloba os ativos circulantes, pois são todos considerados de curto prazo.

Como ter controle do ativo circulante e não circulante?

Gestão financeira

Para que você tenha total controle sobre os ativos de sua empresa, é importante focar em uma gestão bem organizada e detalhista.

Você pode contar com a ajuda de ferramentas on-line para otimizar o tempo, tornar o processo mais assertivo e evitar erros. 

Aposte nos programas de controle de fluxo de caixa e não deixe de anotar nenhum gasto, receita e dinheiro a receber.

Você pode também investir em um curso sobre gestão financeira, o que ajudará a ter mais conhecimento para lidar com o dinheiro e até mesmo pensar em formas de corte de gastos. 

Porém, em qualquer etapa dessa gestão, lembre-se de que o planejamento é essencial!

Assim, você garante que as finanças estejam em dia e que o sucesso de sua empresa ocorra com rentabilidade e segurança!

Qualquer empreendimento precisa ter essa gestão financeira bem feita para evitar problemas futuros e até mesmo o endividamento. 

Gostou de saber mais sobre ativo circulante e não circulante? Então siga acompanhando os artigos do Ignição Digital para tirar mais dúvidas e obter dicas de empreendedorismo. 

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